Essa pergunta que nos dias de hoje ainda ecoa no ar e que gera tanta polêmica, divergências de opiniões, intolerância e incompreensão é tratada no romance \"O Grito, Uma História de Amor e Preconceito\" de uma forma direta, franca e clara e sem rodeios, dentro de uma visão espiritualista, narrando as vidas de Arturo e Fausto, Sara e Anita, dois casais que por caminhos distintos se vêm enfrentando conflitos interiores, da sociedade, de suas famílias, e os seus próprios medos devido a suas orientações sexuais.
Como numa vila europeia no passado, Anita e Sara, então primas viveram sob o jugo da maldade e das ações do Bispo Solano, religioso que sob as vestes bispais, investido do poder da Igreja, pregava uma prática monástica e celibatária quando no coração queimavam os desejos da carne e do sexo, como os seus atos e os de Clovis e Milla desencarnados tentando atingir Rangel, pai de Arturo, e a Sotero professor e protetor de Fausto, por sentimentos enraizados de intolerância e preconceitos vão acionando vários personagens que de acordo com seus esclarecimentos e evolução espiritual atuam na busca de influenciarem com sentimentos de culpabilidade, ou de esclarecimentos os protagonistas.
Como no mundo espiritual Adalgisa e Álvaro trabalhavam incessantemente com amor e desprendimento de maneira a solucionar a relação entre homens e espíritos de má índoles carregados de desejo, paixões inferiores, preocupados somente com a vingança e a maldade.
Um romance que prende sua atenção desde o primeiro capítulo, quando cenas do passado e do presente vão se intercalando dando uma visão de como as situações e vivências vão acionando nossos comportamentos, modificando nossas naturezas e como a vida em cada um dos nossos ato e escolhas vai ativando engrenagem que nos possibilitam empreender condições de evoluirmos independente de credo, cor ou orientação sexual","bookFormat":"EBook","publisher":{"@type":"Organization","name":"EBM"}}