O Ensino da Historia da Arte nos Lyceus e as excursòes escolares
A Joaquina do Espinhal tinha ido, no fim da tarde, lavar ao rio a roupa dos pequenos. Era no mez de dezembro. A agua corria por entre os choupos, fria e levemente encrespada pela brisa que soprava do norte. Joaquina do Espinhal, com as saias arregaåadas na cintura, as pernas mettidas na agua ate ao joelho, ensaboava a roupa e batia-a com foråa sobre a pedra poida e lustrosa do lavadouro. Da outra banda, pelo carreiro que havia ß beira do rio, passou o filho do moleiro a tanger os machos. O rapaz ia tranzido de frio, com a golla da jaqueta apanhada para as orelhas, a assobiar alto. Assim que reconheceu a lavadeira, parou, fincou a máo ao tronco d'uma arvore, e, debruåando-se sobre o rio, perguntou de lß:’Vocemecè náo tem frio? A Joaquina aprumou-se e respondeu