A Lei da Evolução das Espécies (Darwin, 1859) veio esclarece sobre a evolução dos seres biológicos na Terra e a atividade da Seleção Natural favorecendo os organismos mais fortes em detrimento dos mais frágeis, ou seja, os primeiros sobrepondo-se aos outros na luta diária pela manutenção da vida biológica neste planeta. Isso garante a transmissão de genes (dominantes) os quais são determinantes para a sobrevivência daqueles mais capacitados, pois produz o nascimento de seres mais avançados do que seus antecessores. Mas isso é só uma parte da história...Sabemos (graças aos avanços da Ciência) que a vida teve seu começo aqui em microscópicos animais unicelulares, e a Doutrina dos Espíritos apresentou esse mesmo conceito que hoje é cientificamente aceito (Luiz, 2009). O ponto principal foi que Darwin restringiu os mecanismos da evolução a um conjunto de forças cegas e retirou Deus do papel de Agente Criador, fato que proporcionou maior “poder de fogo” para o pensamento materialista. Não havia mais lugar para O Criador e os espíritos dentro da evolução natural das espécies, visto que, segundo a interpretação dos materialistas ali estava a chave para o surgimento da vida e seu desenvolvimento através das eras. Por outro lado, nós os espíritas, temos ciência de que Deus existe, pelo simples fato de que a Criação, com toda a sua perfeição não pode ser creditada a uma situação que “por acaso deu certo”. Deus existe (ou pode existir) pelo simples fato de que é possível que ele exista. E tudo aquilo do qual se cogita uma possível existência, existe, pelo menos em nosso pensamento, até que alguém consiga comprovar de forma irrevogável a inexistência de tal coisa. Darwin também enfrentou problemas, pois, muitos daqueles doutos de seu século não queriam ser descendentes de macacos, porém, posteriormente, chegaram à conclusão que era melhor essa situação, do que ter de “engolir” a ideia de um Deus da forma como o Catolicismo apresentava...