ESTUDO DAS TECLAS PRETAS é um romance musical. O autor, o gaúcho Luiz Paulo Faccioli, o estudante de piano Paulo Amaro, o regente Leopold Kaufman, sua mulher Roswitha e a violinista Lara se envolvem num poliedro amoroso durante ensaios, recitais e concertos, no clima de efervescência cultural da Porto Alegre das décadas de 1970 e 1980, cidade que transpirava música e carisma e vivia o tempo num ritmo todo seu, lento e agitado.
Faccioli usa a vida e o ambiente dos músicos como metáfora para as fraquezas, ambições, sentimentos e revoltas que norteiam, incendeiam e corroem a alma humana. ESTUDO DAS TECLAS PRETAS tece, ao longo de seus 23 capítulos, uma vibração numa escala metafísica, em que o desejo se entrelaça em ensaios, recitais e concertos, adensando o drama até o paroxismo.
A visada do ambiente e de seus personagens é interna, tramada por um autor que conhece em profundidade o meio erudito, ele próprio compositor e violonista. O romance abre a cortina do glamour para sugerir que atrás da arte há o ser humano — sempre ele, frágil e abissal. Tais motivos, para roubar o termo da música, não são tão explorados na literatura brasileira. A música, no romance, é desnudada pelos sentimentos mais poderosos.","bookFormat":"EBook","publisher":{"@type":"Organization","name":"Record"}}
Estudo das teclas pretas
ESTUDO DAS TECLAS PRETAS é um romance musical. O autor, o gaúcho Luiz Paulo Faccioli, o estudante de piano Paulo Amaro, o regente Leopold Kaufman, sua mulher Roswitha e a violinista Lara se envolvem num poliedro amoroso durante ensaios, recitais e concertos, no clima de efervescência cultural da Porto Alegre das décadas de 1970 e 1980, cidade que transpirava música e carisma e vivia o tempo num ritmo todo seu, lento e agitado.
Faccioli usa a vida e o ambiente dos músicos como metáfora para as fraquezas, ambições, sentimentos e revoltas que norteiam, incendeiam e corroem a alma humana. ESTUDO DAS TECLAS PRETAS tece, ao longo de seus 23 capítulos, uma vibração numa escala metafísica, em que o desejo se entrelaça em ensaios, recitais e concertos, adensando o drama até o paroxismo.
A visada do ambiente e de seus personagens é interna, tramada por um autor que conhece em profundidade o meio erudito, ele próprio compositor e violonista. O romance abre a cortina do glamour para sugerir que atrás da arte há o ser humano — sempre ele, frágil e abissal. Tais motivos, para roubar o termo da música, não são tão explorados na literatura brasileira. A música, no romance, é desnudada pelos sentimentos mais poderosos.