Originária da quadra popular portuguesa, a trova se desenvolveu rapidamente no Brasil. O escritor que mais trabalhou e propagou a trova brasileira foi Luiz Otávio, pseudônimo do poeta Gilson de Castro, e o dia do seu nascimento, 18 de julho, tornou-se o Dia do Trovador.
O Brasil tem uma organização de âmbito nacional, a UBT – União Brasileira de Trovadores – com seções em cerca de 200 cidades, que realiza de 30 a 40 concursos por ano. O símbolo da UBT é uma rosa vermelha e o padroeiro, São Francisco de Assis.
Esse pequeno poema de quatro versos, cada qual com sete sílabas poéticas, rimando o primeiro verso com o terceiro e o segundo com o quarto. Simples, não é? Não, não é... O termo trova, do francês “trouber” (achar), nos indica que os trovadores devem “achar” o motivo de sua poesia. A trova para ser bem feita tem que ter um “achado”.
Trovadores constituem um grupo específico de poetas, porque a trova exige sutileza, inspiração e criatividade e capacidade de síntese.
Lóla Prata domina a técnica da trova com habilidade, assim como domina as rimas. Pobres, ricas ou raras, as rimas nascem espontâneas de sua inesgotável criatividade.
Quando você, leitor, começar a ler, não conseguirá parar. O livro todo é como a trova, parece simples, mas aos poucos vai revelando seus achados, seus mistérios e mensagens.
Dizem que a trova é tão boa que a gente lamenta que seja tão curta. O mesmo o leitor vai dizer deste livro quando acabar de ler.
Cida Moreira - 2007
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