Defuntos não mandam cartas

Ao mesmo tempo em que tenta entender o conflito que a fez se afastar de sua família, Cândida narra sua investigação para encontrar o pai de sua amiga Camila. E descobre, dentre outras coisas, que ambas viviam talvez o mesmo conflito:
“Gozado, você gostaria de ter seu pai por perto, apesar da fraqueza dele, enquanto eu saí de perto do meu por conta de sua firmeza. ”
Para espanto da própria Cândida, ao final de tudo, ela percebe que tinha aprendido muito. E também amadurecido:
“...eu sentia saudade de mim mesma, da Cândida que eu já não era, da estudante que, por causa de estranhas cartas anônimas, saiu à procura do pai de sua superamiga Camila, na ilusão de que, encontrando-o, também encontraria o seu. ”
Livro de ritmo eletrizante, cheio de aventuras e descobertas, que tem como pano de fundo o processo de formação, de entendimento e compreensão do mundo e da vida.