Nessa caminhada rumo à aquisição de mais e mais saber, nós nos deparamos com um sem número de questões e de fatos, os quais nos abrem as portas para um melhor entendimento da realidade palpável à nossa volta, e da realidade invisível que está ao redor de nós.
Na maioria das vezes – como somos todos médiuns e, por isso, influenciados por entidades que são invisíveis para a nossa visão material – sofremos a ação de forças inteligentes que operam direta ou indiretamente sobre nós. Algumas efetuam essa ação de maneira que nos beneficia (são os amigos que adquirimos ao longo das reencarnações), ao passo que outras simplesmente desejam nos prejudicar de alguma maneira. Estes últimos são os nossos inimigos do passado.
Tentamos decifrar o desconhecido utilizando os elementos de que já dispomos, entretanto o número das coisas que desconhecemos é bem maior, é bem mais extenso do que aqueles aos quais já temos certa desenvoltura. Quanto mais penetramos pelo pensamento
e pelo entendimento no mundo invisível, maior é a quantidade de eventos que temos de assimilar e mensurar usando a nossa base de conhecimentos já adquiridos.
A Ciência Espírita está avançando um pouco mais aceleradamente do que nos séculos passados, mas ela ainda enfrenta os mesmos problemas de antes: a descrença de boa parte dos cientistas. Deus é um objeto intragável para a maioria das mentes acadêmicas...
A Natureza se manifesta por meio de grande quantidade de acontecimentos, das mais diversas modalidades, os quais inicialmente eram registrados pelos seres humanos somente através de seus órgãos sensoriais. Passando o tempo, com a natural evolução intelectual foi desenvolvida instrumentação para observar os outros eventos que não podiam ser captados pelos nossos sentidos. A raça humana penetrava gradativamente no micro e no macrocosmo e, com isso, ampliava sobremaneira os seus horizontes de entendimento.
Embora os sentidos físicos não sejam rudimentares, posto que eles sejam resultantes de sistemas complexos e bastante desenvolvidos, eles ainda se encontram muito distanciados dos sentidos presentes no espírito liberto da carne. Entretanto a maior parte de nosso conhecimento foi construída através das sensações. Nossos sentidos participam ativamente do processo de aprendizado durante toda a vida (física e espiritual). As representações gráficas objetivas que foram colhidas pela visão do ser humano deram origem às primeiras manifestações artísticas na Pré-História. Aqueles desenhos pintados nas paredes das cavernas serviam para representar como os homens observavam o seu dia a dia. Além disso, deveriam também apresentar alguma característica mágica dentro do contexto do pensamento primitivo de então.
A própria Ciência do Século XIX ainda se encontrava solidamente fundamentada com referência aos sentidos físicos. Os eventos estudados tinham de ser observados para, em uma fase posterior, passaram pela mensuração.
Por isso a metodologia experimental daqueles tempos se valia comumente de elementos sensoriais, pois existia a carência de tecnologia mais avançada para a pesquisa cientifica. Embora os cientistas estivessem presos ao respaldo proporcionado pela análise laboratorial eles tiveram de aceitar certos problemas ligados à observação de eventos que transcendiam os caracteres de materialidade, além daqueles fenômenos cujas ocorrências ultrapassavam o que poderia ser configurado em uma equação matemática. A mensurabilidade de um objeto era algo fundamental para que ficasse caracterizada qualquer abordagem científica. Se a Ciência não caminhasse daquela forma a especulação e a imaginação a fariam tomar outros rumos que entrariam em choque com todo o edifício do conhecimento ate então realizado.
Apresentamos aqui neste nosso novo trabalho alguns pensamentos e a","bookFormat":"EBook","publisher":{"@type":"Organization","name":"Limiar Edições"}}
DECIFRANDO O DESCONHECIDO
Os muitos desafios que nós enfrentamos nessa incessante busca de conhecimento acabam nos impelindo para a construção de novos questionamentos, em um ininterrupto jogo de quebra-cabeças.
Nessa caminhada rumo à aquisição de mais e mais saber, nós nos deparamos com um sem número de questões e de fatos, os quais nos abrem as portas para um melhor entendimento da realidade palpável à nossa volta, e da realidade invisível que está ao redor de nós.
Na maioria das vezes – como somos todos médiuns e, por isso, influenciados por entidades que são invisíveis para a nossa visão material – sofremos a ação de forças inteligentes que operam direta ou indiretamente sobre nós. Algumas efetuam essa ação de maneira que nos beneficia (são os amigos que adquirimos ao longo das reencarnações), ao passo que outras simplesmente desejam nos prejudicar de alguma maneira. Estes últimos são os nossos inimigos do passado.
Tentamos decifrar o desconhecido utilizando os elementos de que já dispomos, entretanto o número das coisas que desconhecemos é bem maior, é bem mais extenso do que aqueles aos quais já temos certa desenvoltura. Quanto mais penetramos pelo pensamento
e pelo entendimento no mundo invisível, maior é a quantidade de eventos que temos de assimilar e mensurar usando a nossa base de conhecimentos já adquiridos.
A Ciência Espírita está avançando um pouco mais aceleradamente do que nos séculos passados, mas ela ainda enfrenta os mesmos problemas de antes: a descrença de boa parte dos cientistas. Deus é um objeto intragável para a maioria das mentes acadêmicas...
A Natureza se manifesta por meio de grande quantidade de acontecimentos, das mais diversas modalidades, os quais inicialmente eram registrados pelos seres humanos somente através de seus órgãos sensoriais. Passando o tempo, com a natural evolução intelectual foi desenvolvida instrumentação para observar os outros eventos que não podiam ser captados pelos nossos sentidos. A raça humana penetrava gradativamente no micro e no macrocosmo e, com isso, ampliava sobremaneira os seus horizontes de entendimento.
Embora os sentidos físicos não sejam rudimentares, posto que eles sejam resultantes de sistemas complexos e bastante desenvolvidos, eles ainda se encontram muito distanciados dos sentidos presentes no espírito liberto da carne. Entretanto a maior parte de nosso conhecimento foi construída através das sensações. Nossos sentidos participam ativamente do processo de aprendizado durante toda a vida (física e espiritual). As representações gráficas objetivas que foram colhidas pela visão do ser humano deram origem às primeiras manifestações artísticas na Pré-História. Aqueles desenhos pintados nas paredes das cavernas serviam para representar como os homens observavam o seu dia a dia. Além disso, deveriam também apresentar alguma característica mágica dentro do contexto do pensamento primitivo de então.
A própria Ciência do Século XIX ainda se encontrava solidamente fundamentada com referência aos sentidos físicos. Os eventos estudados tinham de ser observados para, em uma fase posterior, passaram pela mensuração.
Por isso a metodologia experimental daqueles tempos se valia comumente de elementos sensoriais, pois existia a carência de tecnologia mais avançada para a pesquisa cientifica. Embora os cientistas estivessem presos ao respaldo proporcionado pela análise laboratorial eles tiveram de aceitar certos problemas ligados à observação de eventos que transcendiam os caracteres de materialidade, além daqueles fenômenos cujas ocorrências ultrapassavam o que poderia ser configurado em uma equação matemática. A mensurabilidade de um objeto era algo fundamental para que ficasse caracterizada qualquer abordagem científica. Se a Ciência não caminhasse daquela forma a especulação e a imaginação a fariam tomar outros rumos que entrariam em choque com todo o edifício do conhecimento ate então realizado.
Apresentamos aqui neste nosso novo trabalho alguns pensamentos e a