fala da terra e fala do infinito. O mundo descrito,
pequeno para muitos, é um mundo sem fim, é o universo
para o Autor. O seu enorme pedaço.
O cheiro da terra é o perfume mais entranhado e
fixado que existe, pois jamais desaparece. Os morros, as
elevações são mais marcantes e mais autênticas que os
cimos do Himalaia. Exemplo : O Tamburi.
As caçutingas, juremas unhas de gato, umbuzeiros,
gravatás, macambiras, mandacarus, umburanas, juazeiros,
retorcidos, povoando as caatingas, dão o toque da
flora inesquecível e perene.
E mais, o céu ! Azul infinitamente azul, beleza indiscritível,
pintado assim pelo soprar das brisas que espantam
a tristeza de densas e negras nuvens para mundos
menores e distantes. As brisas são os pincéis dos deuses.
As lágrimas as tintas jamais sonhadas.
E o homem? Sim, tostado pela inclemência solar,
estatura mediana, ajuda compor o cenário. Rezam rezas
dolentes e cantam sons melodiosos, chorosos, entranham-
se na mente e na alma.
Daí, a beleza que surge no meio das chuvas, olhos
de esmeralda, a beleza brejeira das “rosinhas” da terra,
fazem com que a vida se estenda e busque e se encontre
no infinito dos sonhos. O livro diz isso!
O Autor
","bookFormat":"EBook","publisher":{"@type":"Organization","name":"Editora Baraúna"}}