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As Memórias de um Condenado

"Uma noite, trabalhava eu no silêncio do meu gabinete, quando fui procurado por uma velhinha, toda engelhada e trêmula, que me disse em voz misteriosa ter uma carta para mim.

— De quem? perguntei.

— De um moço que está na casa de Detenção.

— De um preso?! Como se chama ele?

— V. S. vai ficar sabendo pelo que vem nesse papel. Tenha a bondade de ler.

Abri a carta e li o seguinte:(...)"

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