A esposa estava em completo deleite na companhia do seu Amado. A sua alegria era tanta que quase a dominava e mesmo assim, se alguma pontinha de medo surgisse para ameaçar esta alegria, ela se enchia de pavor, com receio de que esta felicidade viesse a ter um fim. Ela temia que outros viessem a incomodar o seu Senhor, porque se Ele estivesse sofrendo, ela deveria sofrer também, e se ele partisse, o seu êxtase terminaria. Ela temia até mesmo suas amigas, as filhas de Jerusalém. Ela sabia que elas poderiam acabar com a amizade, e então ela suplicou que nem mesmo as filhas de Sião pequem contra o Rei de Sião.