Varios dos argumentos expostos neste livro são novas maneiras de expresar velhas ideas em defesa da existência de Deus. O que se busca é demonstrar de una maneira lógica -não científica nem empírica- a sua existência. O importante é que, ao considerar acumulativamente os sinais de Deus, a gente persuade-se da sua existência.
Ao abordar o cosmológico, o primeiro que asoma á consciência é a imposibilidade de explicar a realidade sobre uma base de infinitude, seja de tempo para atrás ou de causas e efeitos. Perante essa impossibilidade, surge como necessidade a finitude, mas então não faltará quem diga que isto revela incoerência, duplo discurso, e até falta de honradez inteletual, pois no enquanto se diz que todo tem sua causa, por outro lado se afirma que debe haver algo ao princípio do tempo ou da cadeia de causas e efeitos, que não a tenha. Mas não há tal incoerência. É que a realidade no pode se explicar sob um formato de infinitude; é necessaria a existência de algo inicial, incausado, e isso é ja um primeiro sinal da existência de Deus.
Dizer que os padroões cósmicos surgeram por mera evolução e espontaneidade é só uma afirmação gratuita, sem explicação alguma que a sustente. Mais ainda, neste campo sim estamos diante de um duplo discurso, pois por um lado se busca padroões comunicacionais inteligentemente desenhados provenentes do espaço profundo (programas SETI), e por outro se rejeita a posibilidade de que os padroões naturais que se observam na natureza -infinitamente más complexos- possan ser desenhados, sendo que os ums e os outros são padroões. O inegable desenho inteligente que há nos padrões cósmicos é outro sinal da existência de um Desenhador.
Por otro lado, a Teoría Cuántica, com suas múltiples historias, seu princípio de incertidumbre, a ubiqüidade das partículas, e a posibilidade de que a realidade seja determinada pela mirada do observador, apunta para uma maior necessidade de um desenho inteligente, pois mostra-os uma realidade muito mais complexa do que imaginamos, e é de sentido comum supor que á maior complexidade, menor posibilidade existe de que as coisas hajan ocorrido por puro azar e espontaneidade.
Hume diz que o princípio de causalidade só pode ter valor respeito aos objetos dos quais temos impresões, issto é, respeito ao passado; dos fenómenos que pudessen ocorrer no futuro não temos nemhuma impresão, e por tanto a eles não lhes é aplicable o princípio de causalidade. Empirismo extremo. A observação de que todo tem sua causa é uma experiência de vida que se cumpre sempre, e por isso faz sentido pensar que os objetos dos que no futuro chegar-mos a ter impresões também terão una causa.
Outros sinais são as cinco vías tomistas: a quarta (hierarquía dos valores) e a quinta (finalidade de origem exógena), supoem a noção de Deus gravada na alma humana. Calvino a chamou de sensus divinitatis, e significa que temos, em qualidade de instinto natural, consciência da divinidade, conhecimento natural, direto e genuino de que Deus existe.
En fim, o consustancial ao mundo é que tem desenho, e o que está em debate é se esse desenho é natural ou sobrenatural. En opinião do autor, o mundo se explica melhor com o segundo. ","bookFormat":"EBook","publisher":{"@type":"Organization","name":""}}
Acumulando Sinais de Deus
Este ensaio continua o eterno debate respeito á existência de Deus. O faz desde una perspectiva racionalista, sem menoscabo da fé. Focaliza sua atenção nos sinais de natureza cosmológica e, com menor profundidade e extensividade, nos ontológicos y teleológicos. Procura a existência em si de Deus, independentemente da forma como as religiões o representar, coisa nada fácil pois significa partir de uma noção muito abrangente de Deus, noção que neste trabalho é a de uma entidade espiritual trascendente e imanente ao mesmo tempo, ao mundo. Buscar sua existência nesta forma implica se elevar sobre as circunstâncias proprias das organizações religiosas, y não prestar ouvidos a quem nega sua existência baseado nos erros destas, degradando assim a idea de Deus.
Varios dos argumentos expostos neste livro são novas maneiras de expresar velhas ideas em defesa da existência de Deus. O que se busca é demonstrar de una maneira lógica -não científica nem empírica- a sua existência. O importante é que, ao considerar acumulativamente os sinais de Deus, a gente persuade-se da sua existência.
Ao abordar o cosmológico, o primeiro que asoma á consciência é a imposibilidade de explicar a realidade sobre uma base de infinitude, seja de tempo para atrás ou de causas e efeitos. Perante essa impossibilidade, surge como necessidade a finitude, mas então não faltará quem diga que isto revela incoerência, duplo discurso, e até falta de honradez inteletual, pois no enquanto se diz que todo tem sua causa, por outro lado se afirma que debe haver algo ao princípio do tempo ou da cadeia de causas e efeitos, que não a tenha. Mas não há tal incoerência. É que a realidade no pode se explicar sob um formato de infinitude; é necessaria a existência de algo inicial, incausado, e isso é ja um primeiro sinal da existência de Deus.
Dizer que os padroões cósmicos surgeram por mera evolução e espontaneidade é só uma afirmação gratuita, sem explicação alguma que a sustente. Mais ainda, neste campo sim estamos diante de um duplo discurso, pois por um lado se busca padroões comunicacionais inteligentemente desenhados provenentes do espaço profundo (programas SETI), e por outro se rejeita a posibilidade de que os padroões naturais que se observam na natureza -infinitamente más complexos- possan ser desenhados, sendo que os ums e os outros são padroões. O inegable desenho inteligente que há nos padrões cósmicos é outro sinal da existência de um Desenhador.
Por otro lado, a Teoría Cuántica, com suas múltiples historias, seu princípio de incertidumbre, a ubiqüidade das partículas, e a posibilidade de que a realidade seja determinada pela mirada do observador, apunta para uma maior necessidade de um desenho inteligente, pois mostra-os uma realidade muito mais complexa do que imaginamos, e é de sentido comum supor que á maior complexidade, menor posibilidade existe de que as coisas hajan ocorrido por puro azar e espontaneidade.
Hume diz que o princípio de causalidade só pode ter valor respeito aos objetos dos quais temos impresões, issto é, respeito ao passado; dos fenómenos que pudessen ocorrer no futuro não temos nemhuma impresão, e por tanto a eles não lhes é aplicable o princípio de causalidade. Empirismo extremo. A observação de que todo tem sua causa é uma experiência de vida que se cumpre sempre, e por isso faz sentido pensar que os objetos dos que no futuro chegar-mos a ter impresões também terão una causa.
Outros sinais são as cinco vías tomistas: a quarta (hierarquía dos valores) e a quinta (finalidade de origem exógena), supoem a noção de Deus gravada na alma humana. Calvino a chamou de sensus divinitatis, e significa que temos, em qualidade de instinto natural, consciência da divinidade, conhecimento natural, direto e genuino de que Deus existe.
En fim, o consustancial ao mundo é que tem desenho, e o que está em debate é se esse desenho é natural ou sobrenatural. En opinião do autor, o mundo se explica melhor com o segundo.