A Representação da Natureza Vegetal no Cancioneiro Popular Português
Este livro teve como ponto de partida um estudo sobre a representação da natureza vegetal no Cancioneiro Popular Português, efectuado no âmbito do Seminário de Literatura Oral e Tradicional do Mestrado de Literaturas Românicas. O corpus trabalhado é constituído pelas cerca de 15.000 quadras de “cantadores” anónimos (cerca de 3.420 das quais referindo-se a plantas), recolhidas por José Leite de Vasconcelos a partir de 1876 e organizadas em rubricas por Maria Arminda Zaluar Nunes. Apesar de, no Cancioneiro de Leite de Vasconcelos, constarem também outras composições como ensalmos, cantigas de roda ou décimas, a nossa análise deteve-se unicamente nas quadras.
O cancioneiro foi o corpus escolhido, pois trata, essencialmente, da vida real. É o lugar por excelência do lirismo no contexto dos textos da tradição, por ser aquele onde o poeta fala na primeira pessoa, onde são postas em jogo as relações humanas, onde mais espontaneamente se exprime aquilo que é intrinsecamente humano – o vivido, o sofrido, o sonhado, o amado.
(Da Introdução)
O cancioneiro foi o corpus escolhido, pois trata, essencialmente, da vida real. É o lugar por excelência do lirismo no contexto dos textos da tradição, por ser aquele onde o poeta fala na primeira pessoa, onde são postas em jogo as relações humanas, onde mais espontaneamente se exprime aquilo que é intrinsecamente humano – o vivido, o sofrido, o sonhado, o amado.
(Da Introdução)
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