Alberto Pimentel escreveu este romance como tributo à memória do rei e da sua infeliz consorte, a rainha D. Estefânia.
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No centro do romance está um jovem orfão que vive em Alcobaça debaixo da proteção financeira de uma sua prima com idade próxima. Álvaro (assim se chama o moço), à medida que prossegue os seus estudos sente-se cada vez mais distante em termos intelectuais e por isso ruma a Lisboa, onde vai tentar tornar-se autónomo ao mesmo tempo que se torna útil ao país. Consegue uma entrevista com o rei, em que discutem o futuro da educação em Portugal, e é incumbido de fazer um estudo dos sistemas educativos das nações mais avançadas da Europa. O afastamento de Álvaro da sua casa de Alcobaça, e em particular a distância intelectual que se estava agravando entre ele e Clarinha (a prima), levam esta a procurar por sua vez instruir-se secretamente para desta forma ganhar o respeito e o amor daquele que ela já amava. Entretanto começam as desgraças que afetaram o reinado de D. Pedro V: as epidemias de cólera, de febre amarela, a morte da rainha D. Estefânia, a morte dos infantes irmãos do rei e por fim o falecimento do próprio rei.
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Alberto Pimentel foi um prolífico e eclético escritor português que deixou uma vasta obra publicada. A maioria dos seus romances enquadram-se no estilo romântico, notando-se uma forte influência de Camilo Castelo Branco, de quem foi discípulo e amigo.
O presente romance, publicado pela primeira vez em 1873, foi um dos mais bem sucedidos trabalhos do autor e é agora reeditado em edição exclusiva para leitores Kindle, com a ortografia adaptada ao novo acordo ortográfico.","bookFormat":"EBook","publisher":{"@type":"Organization","name":"(zero papel)"}}
A porta do Paraíso - crónica do reinado de D. Pedro V (romance)
O rei D. Pedro V foi um dos mais queridos reis do final da monarquia portuguesa. O espírito do jovem príncipe, humilde e culto, e as infelicidades pessoais que sofreu, contribuíram para essa afeição popular em maior escala do que os feitos do seu curto reinado.
Alberto Pimentel escreveu este romance como tributo à memória do rei e da sua infeliz consorte, a rainha D. Estefânia.
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No centro do romance está um jovem orfão que vive em Alcobaça debaixo da proteção financeira de uma sua prima com idade próxima. Álvaro (assim se chama o moço), à medida que prossegue os seus estudos sente-se cada vez mais distante em termos intelectuais e por isso ruma a Lisboa, onde vai tentar tornar-se autónomo ao mesmo tempo que se torna útil ao país. Consegue uma entrevista com o rei, em que discutem o futuro da educação em Portugal, e é incumbido de fazer um estudo dos sistemas educativos das nações mais avançadas da Europa. O afastamento de Álvaro da sua casa de Alcobaça, e em particular a distância intelectual que se estava agravando entre ele e Clarinha (a prima), levam esta a procurar por sua vez instruir-se secretamente para desta forma ganhar o respeito e o amor daquele que ela já amava. Entretanto começam as desgraças que afetaram o reinado de D. Pedro V: as epidemias de cólera, de febre amarela, a morte da rainha D. Estefânia, a morte dos infantes irmãos do rei e por fim o falecimento do próprio rei.
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Alberto Pimentel foi um prolífico e eclético escritor português que deixou uma vasta obra publicada. A maioria dos seus romances enquadram-se no estilo romântico, notando-se uma forte influência de Camilo Castelo Branco, de quem foi discípulo e amigo.
O presente romance, publicado pela primeira vez em 1873, foi um dos mais bem sucedidos trabalhos do autor e é agora reeditado em edição exclusiva para leitores Kindle, com a ortografia adaptada ao novo acordo ortográfico.