No ano em que se comemora o centenário do início da Primeira Guerra Mundial justifica-se uma reflexão sobre um conflito que contou com a participação dos portugueses e mudou para sempre a vida da humanidade. Desapareceram impérios, redefiniram-se fronteiras, a ciência e a tecnologia foram colocadas de forma sistematizada ao serviço da capacidade destruidora dos instrumentos de guerra e várias nações, líderes do desenvolvimento industrial e cultural do mundo. Entre julho de 1914 e novembro de 1918, os portugueses participaram em três frentes de combate: Angola, Moçambique e Flandres. Portugal tinha recentemente implantado a república e a vida social, económica e política do país evidenciava uma forte e natural instabilidade que foi acelerada pela cisão do velho Partido Republicano Português e pelas diferentes tentativas de restauração da monarquia. Por detrás desta nossa participação encontram-se algumas relações causais entre a maçonaria e as decisões de diferentes governos republicanos que originaram o envolvimento de Portugal na Grande Guerra.Pedro Ramos Brandão nasceu em Coimbra, a 28 de fevereiro de 1965. Licenciado em História e em Engenharia Multimédia, mestre em História Institucional e Política Contemporânea, doutorado em História Política Contemporânea e a terminar o doutoramento em Ciências e Tecnologias de Informação, no ISCTE, é docente do Ensino Secundário e do Ensino Superior e presidente do Conselho Técnico-Científico do ISTEC. É igualmente autor dos livros Salazar Cerejeira, A Igreja Católica e o Estado Novo em Moçambique, A Maçonaria e a Implantação da República em Portugal e Salazar e a Conspiração do Opus Dei, todos publicados pela Casa das Letras, e tem dezenas de artigos científicos publicados em Portugal, Espanha, França e Brasil.","bookFormat":"EBook","publisher":{"@type":"Organization","name":"CASA DAS LETRAS"}}