Os momentos rápidos que V. Exa. puder furtar ao esplêndido burburinho dos salões, onde é rainha; os poucos instantes que lhe deixarem vagos os passeios, as reuniões elegantes, os caprichos irresis¬tíveis da moda soberana, as raras horas, enfim, que lhe dispensar o mundo delicioso e tentador, de que é V. Exa. o mais imponente ornamento, consagrá-los-á, não é verdade, à leitura fugitiva destes folhetins inúteis e leves como a folha. que o vento leva?
São histórias para gente alegre.
Creio que acertei mais ou menos com o sentimento que acom¬panha o século e a sociedade. A criatura humana ri de tudo hoje, e em tudo encontra como que o eco da gargalhada parisiense, que na asa da moda atravessa vibrantemente o mundo!
E depois, estes folhetins — quem melhor poderá julgá-los do que V. Exa.? Estes folhetins têm o grande mérito de se fazerem esquecer depressa no borboletear prodigioso da imprensa diária; sem deixarem sequer na passagem o traço do aerólito, ou a espuma da vaga que se desfaz com a brisa!(...)"