Há nesse livro um ritmo de luto e espera; uma mulher só que aguarda inutilmente a volta do homem amado. E toda ela é abandono e solidão.
No livro, esse sentimento é dissecado, desnudado palavra por palavra. O tempo todo se aguarda seu desfecho e paira a pergunta: até quando podemos suportar o fardo de sermos sós?
Somos peregrinos efêmeros e nossa existência transcorre na busca da felicidade perfeita. As vezes ela nos roça seus dedos translúcidos, mas depois desaparece para sempre. No final, somos apenas seres solitários, que percorrem um caminho solitário que nos levam ao desfecho derradeiro.
Como Maria Thereza e Fernanda, as mulheres deste romance, nos agarramos aos fios de esperança tecidos pelo destino para poder seguir vivendo. E quando eles se rompem, após anos de espera inútil, desabamos com eles. No final, sempre estamos sós.","bookFormat":"EBook","publisher":{"@type":"Organization","name":""}}