16 de outubro de 1891. Erik Nelson chega da América em Santa Maria de Belém do Grão Pará com o intuito de estabelecer um trabalho missionário no vale Amazônico. Paixão, determinação, espírito aventureiro, fé: chega a Belém solteiro, com 16 dólares no bolso, sem falar a língua portuguesa, sem o patrocínio de nenhuma denominação, sem preparo teológico, numa terra enriquecida pela exorbitante valorização internacional da borracha mas cheia de epidemias letais como a febre amarela, o tifo, a cólera. Paralela à saga de Nelson, o leitor encontrará aventura, amor e desacertos nas vidas de seres dessemelhantes às crenças do apóstolo, como a de um seringueiro fugitivo, uma tribo completamente isolada da civilização, a família de um riquíssimo seringalista, o cônsul americano no Pará e sua esposa. Estes caminhos paralelos se encontrarão oportunamente com o do missionário, que se torna o umbigo de uma teia tecida prodigiosamente.