O estilo de Ruy é frenético, pontilhado por termos inusitados que podem parecer estranhos ao leitor iniciante, mas rapidamente transmudam-se em saborosas pistas para o desenrolar dos mistérios apresentados – intrigantes, ao mesmo tempo que sedutores -, capazes de prender a atenção até a última página.
Já Taufick possui o dom de dissecar as entranhas dos personagens, devassando os recônditos de suas almas. Descrições fortes, sensações idem. Sua capacidade em escolher os termos apropriados, manuseá-los e traduzi-los em emoções denota a virtuose com o gênero erótico, onde apenas os grandes autores fogem às armadilhas do vulgar.
Roberto Taufick e Ruy Hallack são dois antigos confrades do centenário Largo do S. Francisco, com os quais travei contato em Brasília, já nas imponentes colunas do Itamaraty. Em meio a diversas afinidades, descobri que ambos eram cultores das boas letras, e há longo tempo ensaiavam passos nessa área. E agora, o privilégio reservado aos íntimos ganha o público.
O estilo de Ruy é frenético, pontilhado por termos inusitados que podem parecer estranhos ao leitor iniciante, mas rapidamente transmudam-se em saborosas pistas para o desenrolar dos mistérios apresentados – intrigantes, ao mesmo tempo que sedutores -, capazes de prender a atenção até a última página.
Já Taufick possui o dom de dissecar as entranhas dos personagens, devassando os recônditos de suas almas. Descrições fortes, sensações idem. Sua capacidade em escolher os termos apropriados, manuseá-los e traduzi-los em emoções denota a virtuose com o gênero erótico, onde apenas os grandes autores fogem às armadilhas do vulgar.