O que se teria passado? Não faço ideia nenhuma. Mas como descrevo no prefácio, foi a “má vontade” de outro membro da classe jornalística (o meu pai), que me levou a escrever este livro. Nesta primeira década do século XXI, o que se passa nos laboratórios de muitas universidades e empresas é nada menos que revolucionário. Mas esses cientistas deparam-se com a maior das indiferenças por parte de uma classe jornalística que, aparentemente, se está “totalmente nas tintas”. Mesmo quando gastam rios de tinta a escrever sobre os problemas ambientais que as actuais tecnologias provocam, parecem ser completamente indiferentes ás novas tecnologias que têm o potencial de resolver esses bicudos dilemas.
Este livro é, portanto, um relatório novelístico de desenvolvimentos que estão iminentes, e que vão marcar as nossas vidas, possivelmente durante séculos e séculos. Cada capítulo trata de descobertas num campo da ciência que vão revolucionar um dado aspecto da vida da Humanidade, e todas essas descobertas têm em comum a característica de passarem mais ou menos despercebidas nos “media”.
A narrativa consiste basicamente no relato da educação de dois gémeos que em 2049 fazem doze anos, e é uma retrospectiva do que aconteceu nos quarenta anos anteriores, e de como se chegou ao estado da civilização em 2049. Os gémeos têm uma particularidade: são filhos (genéticos) de dois homens, e o que trata o primeiro capitulo é como se chegou a essa possibilidade, inimaginável para a grande maioria das pessoas,
O segundo capítulo introduz a tecnologia da telomerização, que é, pelas observações que se têm feito em biologia celular, uma tecnologia que tem o potencial de prolongar indefinidamente (infinitamente?) a vida das nossas células. Os pais dos gémeos já têm uma idade respeitavelmente avançada, mas que não é revelada em nada pelo seu aspecto.
O terceiro capítulo trata da automatização quase total da indústria e suas consequências na economia, da inteligência artificial, do mordomo inglês François e do nascimento de Maria Albina.
No quarto capítulo escreve-se sobre um acontecimento muito politico, a abolição da Reserva Federal e dos bancos centrais (e das suas malfeitorias), e de como se chegou a essa conclusão.
No quinto capítulo, “O Grande Crash do Preço do Petróleo de 2015”, descrevem-se as novas tecnologias da energia que estão em desenvolvimento, e como essas tecnologias destruirão a indústria petrolífera. Fala-se também da curiosa indiferença que os vociferantes ecologistas têm em relação a essas inovações.
O sexto capítulo faz uma aproximação a um problema que está na mente de toda a gente: a reforma. Como será a reforma das pessoas em 2049? Grandes problemas se aproximam, mas esses problemas têm solução.
Assuntos controversos são o objecto do sétimo capítulo: as relações interpessoais, o casamento gay, e um inesperado caminho para o conhecimento de Deus. Como encararão as pessoas em 2049 as problemáticas de 2010?
O titulo do último capítulo é o nome de um muito discreto cientista, Thomas Townsend Brown, cujas descobertas do principio do século XX têm o potencial de nos levar até ás estrelas e de produzir energia infinita.","bookFormat":"EBook","publisher":{"@type":"Organization","name":""}}
2009-2049: Quarenta Anos de Montanha Russa
Quando tinha os meus dezoito ou dezanove anos, no princípio da década de oitenta, assinava a Newsweeek, que lia todas as semanas com bastante interesse, quanto mais não fosse para aperfeiçoar o meu inglês. E um dia a Newsweek, num tom de grande entusiasmo, anunciou que iria, a partir desse número, fazer algo que seria a satisfação de um dos meus interesses mais persistentes: iriam fazer um “update” semanal da investigação sobre envelhecimento, que a Newsweek afirmava estar á beira de grandes desenvolvimentos. “Isto está a atingir uma massa crítica”, pensei eu, preparando-me para grandes novidades. Mas a semana seguinte passou, e mais a seguinte, e a terceira, e a quarta… e a Newsweek não escrevia uma linha que fosse sobre o assunto. Expectativas altamente frustradas!
O que se teria passado? Não faço ideia nenhuma. Mas como descrevo no prefácio, foi a “má vontade” de outro membro da classe jornalística (o meu pai), que me levou a escrever este livro. Nesta primeira década do século XXI, o que se passa nos laboratórios de muitas universidades e empresas é nada menos que revolucionário. Mas esses cientistas deparam-se com a maior das indiferenças por parte de uma classe jornalística que, aparentemente, se está “totalmente nas tintas”. Mesmo quando gastam rios de tinta a escrever sobre os problemas ambientais que as actuais tecnologias provocam, parecem ser completamente indiferentes ás novas tecnologias que têm o potencial de resolver esses bicudos dilemas.
Este livro é, portanto, um relatório novelístico de desenvolvimentos que estão iminentes, e que vão marcar as nossas vidas, possivelmente durante séculos e séculos. Cada capítulo trata de descobertas num campo da ciência que vão revolucionar um dado aspecto da vida da Humanidade, e todas essas descobertas têm em comum a característica de passarem mais ou menos despercebidas nos “media”.
A narrativa consiste basicamente no relato da educação de dois gémeos que em 2049 fazem doze anos, e é uma retrospectiva do que aconteceu nos quarenta anos anteriores, e de como se chegou ao estado da civilização em 2049. Os gémeos têm uma particularidade: são filhos (genéticos) de dois homens, e o que trata o primeiro capitulo é como se chegou a essa possibilidade, inimaginável para a grande maioria das pessoas,
O segundo capítulo introduz a tecnologia da telomerização, que é, pelas observações que se têm feito em biologia celular, uma tecnologia que tem o potencial de prolongar indefinidamente (infinitamente?) a vida das nossas células. Os pais dos gémeos já têm uma idade respeitavelmente avançada, mas que não é revelada em nada pelo seu aspecto.
O terceiro capítulo trata da automatização quase total da indústria e suas consequências na economia, da inteligência artificial, do mordomo inglês François e do nascimento de Maria Albina.
No quarto capítulo escreve-se sobre um acontecimento muito politico, a abolição da Reserva Federal e dos bancos centrais (e das suas malfeitorias), e de como se chegou a essa conclusão.
No quinto capítulo, “O Grande Crash do Preço do Petróleo de 2015”, descrevem-se as novas tecnologias da energia que estão em desenvolvimento, e como essas tecnologias destruirão a indústria petrolífera. Fala-se também da curiosa indiferença que os vociferantes ecologistas têm em relação a essas inovações.
O sexto capítulo faz uma aproximação a um problema que está na mente de toda a gente: a reforma. Como será a reforma das pessoas em 2049? Grandes problemas se aproximam, mas esses problemas têm solução.
Assuntos controversos são o objecto do sétimo capítulo: as relações interpessoais, o casamento gay, e um inesperado caminho para o conhecimento de Deus. Como encararão as pessoas em 2049 as problemáticas de 2010?
O titulo do último capítulo é o nome de um muito discreto cientista, Thomas Townsend Brown, cujas descobertas do principio do século XX têm o potencial de nos levar até ás estrelas e de produzir energia infinita.